“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo. Tendo aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala". (Hb.11:4 - ARA)

Perguntas para Interação:
Pense nos compromissos financeiros que você precisa honrar nesse mês e liste os cinco principais. Agora olhe para eles e diga onde estão os dízimos e as ofertas nessa relação?

Dar passos com Deus na área financeira sempre é um desafio. Temos medo de que falte recursos para nossas questões diárias e achamos uma série de argumentos, desculpas, justificativas e “bons motivos” para não colocarmos a mão no bolso (ou no PIX ou cartão). No mundo é mais fácil “investir” por vários motivos, vejo dois principais: a) porque é em nosso benefício, ou seja, uma hora vou sacar e isso me dará a possibilidade de fazer o que quiser com esse recurso; b) olhamos a causa, se é boa ou má para nossos interesses e senso de justiça. Isso até beira a prudência e não está de um todo errado, mas precisamos ficar atentos pois um pouco antes lemos que “o visível veio a existir das coisas que não aparecem” (v.3). A lógica é diferente, aqui a dinâmica é do espiritual para o material. O que aprendemos com a oferta de Abel?

1. Pela fé: as coisas com Deus são realizadas por fé, ou seja, tem muito a ver com você e Deus, no quanto você crê e está disposto a obedecer ao que Ele estabeleceu;
2. Dar do primeiro: Deus deu primeiro, por isso também damos; esse é o caminho da excelência na vida, dar a Deus o primeiro em tudo! Isso fala de honra. Não é Deus que precisa receber primeiro pois se você tem algo é porque Ele te permitiu ter, mesmo que você não creia (graça); o Senhor é generoso lembra? Nos deu seu Filho unigênito (primícias). A história de Abel (Gn.4:3-5) nos aponta que devemos honrar ao Senhor do “primeiro” e não “do que sobrou” (como Caim);
3. Nossas ofertas falam muito sobre nós diante de Deus: onde investimos aponta para o que damos importância e (sem forçar a barra) adoramos; “onde estiver o seu tesouro, ali estará o seu coração” – disse Jesus (Mt.6:21). O texto diz que mesmo depois de Abel ter morrido, sua oferta ainda fala, ou seja, é um testemunho e exemplo que deve ser seguido ainda nos nossos dias.

O primeiro ato de fé relatado em Hebreus não foi o de Abraão, o pai da fé, mas de Abel que obteve testemunho diante de Deus pelo seu coração em honrar ao Senhor com as primícias do seu rebanho. O coração generoso é motivado pelo amor a Deus, desejo de obedecer em gratidão. Muitos ofertam e dizimam pensando em mera relação de troca de vantagens ou mais por “medo do devorador” do que por amor, gratidão e honra. Isso reflete nosso relacionamento e/ou nossa a maturidade como filhos de Deus. Filhos maduros obedecem porque amam, querem honrar o Pai e não por medo de algum tipo de punição.

Dê passos de fé na sua vida financeira. Tome essa decisão. Nunca irá lhe faltar o que realmente é necessário pois você nunca irá superar ao Senhor em generosidade. Ele é generoso, ama você e quer te abençoar também nas suas finanças. Ser abençoado nas suas finanças é algo espiritual que passa pelas suas mãos primeiro: Dízimos e ofertas são uma dimensão de descanso em Deus e Ele já te deu a chave para isso, Ele já colou as primeiras sementes nas tuas mãos. Se você não tiver a ação de semear não espere colher alguma coisa. Simples assim.

JFS