Nossas Crenças

Autoridade

1.1 Cristo Como Senhor – A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda esfera da vida está sujeita à Sua Soberania.

1.2 As Escrituras – A Bíblia, como revelação da Vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é nossa regra autorizada de fé e prática.

1.3 O Espírito Santo – O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua Pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e confirma a voz da autoridade divina.

 

Indivíduo

Seu Valor – Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.

Sua Competência – Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questões morais e religiosas.

Sua Liberdade – Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.

 

A Vida Cristã

A Salvação Pela Graça – A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em Cristo e rendição à soberania divina.

As Exigências do Discipulado – As exigências do discipulado cristão, baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.

O Sacerdócio do Crente – Cada cristão, tendo acesso direto a Deus, através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.

O Cristão e Seu Lar – O lar é básico, no propósito de Deus para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.

O Cristão Como Cidadão – O cristão é cidadão de dois mundos – o reino de Deus e o Estado – e deve ser obediente à lei de seu País, tanto quanto à lei suprema de Deus.

 

A Igreja

Sua Natureza – A igreja, no sentido lato, é a comunidade fraterna de pessoas redimidas por Cristo e tornadas uma só na família de Deus. A igreja, no sentido local, é a companhia fraterna de crentes batizados, voluntariamente unidos para o culto, desenvolvimento espiritual e serviço.

Suas Ordenanças – O Batismo e a Ceia do Senhor, as duas ordenanças da igreja, são símbolos da redenção, mas sua observância envolve realidades espirituais na experiência cristã.

Seus Membros – Ser membro de igreja é um privilégio, dado exclusivamente a pessoas regeneradas que voluntariamente aceitam o batismo e se entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão.

Seu Governo – Uma igreja é um corpo autônomo, sujeito unicamente a Cristo, sua cabeça. Seu governo democrático, no sentido próprio, reflete a igualdade e responsabilidade de todos os crentes, sob a autoridade de Cristo.

Sua Relação Para Com o Estado – A igreja e o Estado são constituídos por Deus e perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação do reconhecimento e esforços mútuos, no propósito de cumprir-se a função divina.

Sua Relação Para com o Mundo – A igreja tem uma posição de responsabilidade no mundo; sua missão é para com o mundo, mas seu caráter de ministérios é espiritual.

 

Nossa Tarefa Contínua

A Centralidade do Indivíduo – De consideração primordial na vida e trabalho de nossas igrejas é o indivíduo com seu valor, suas necessidades, sua liberdade moral, seu potencial perante Cristo.

Culto – O Culto – que envolve uma experiência de comunhão com o Deus vivo e santo –  exige uma apreciação maior sobre a reverência e a ordem no Culto, a confissão e a humildade, a consciência da santidade, majestade, graça e propósito de Deus.

O Ministério Cristão – Cada cristão tem o dever de ministrar ou servir com abnegação completa; Deus, porém, na Sua sabedoria, chama várias pessoas de um modo singular para dedicarem a sua vida, de tempo integral, ao ministério relacionado com a obra da igreja.

Evangelismo – O evangelismo, que é básico no ministério da igreja e na vocação do Crente, é a proclamação do juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-lo como Salvador e segui-lo como Senhor.

Missão – As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através do evangelismo, da educação e do serviço cristão e exigem de nós dedicação máxima.

Mordomia – A mordomia cristã concebe toda a vida como um encargo sagrado, confiado por Deus, e exige o emprego responsável de vida, tempo, talentos e bens – pessoal ou coletivamente –  no serviço de Cristo.

O Ensino e Treinamento – A natureza da fé e experiência cristã e a natureza e necessidade das pessoas fazem do ensino e treinamento um imperativo.

Educação Cristã – A educação cristã emerge da relação da fé e da razão, e exige excelência e liberdade acadêmicas que são tanto reais, quanto responsáveis.

 

Declaração de Fé

I – DAS ESCRITURAS – Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados; que é um tesouro perfeito de instrução celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor; que tem por objetivo a salvação dos homens; que o seu conteúdo é a verdade sem qualquer mescla de erro; que revela os princípios pelos quais Deus nos julgará e por isso é, e continuará sendo, até ao fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã e padrão supremo pelo qual toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem ser julgados ( II Tm. 3:16; II Pe. 1:21; II Sm 23:2).

II – DO VERDADEIRO DEUS – Cremos que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito e inteligente, cujo nome é Jeová, Criador e Senhor supremo dos céus e da terra, indivizivelmente glorioso em santidade e digno de toda honra, confiança e amor; que na Unidade Divina há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos mas harmônicos na grande obra da Redenção (Jo. 4:24; Sl 147:5; Rm 1:20).

III – DO ESPÍRITO SANTO – Cremos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos da antiguidade para escrever as escrituras. Capacita homens através de iluminação a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo. Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença Dele no Cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espirito Santo) o crente e a Igreja para a adoração, evangelismo e serviço (Gn. 1:2; Jz 14:6; I Tm 3:16, 4:1).

IV – DA QUEDA DO HOMEM – Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei do seu Criador, mas caiu desse estado santo e feliz, por transgressão voluntária, em conseqüência da qual toda  a humanidade tornou-se pecadora, não por constrangimento, mas por livre escolha, sendo por natureza destituída completamente daquela santidade que a Lei de Deus requer, e positivamente inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem escusa, condenada em justiça à ruína eterna (Gn 1.72, 31; At. 17.26)

V – DO MEIO DA SALVAÇÃO – Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza mas sem pecado, honrou a lei Diniva pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna simpatia com a perfeição divina, está completamente capacitada para ser o Salvador adequado, compassivo, e todo-suficiente dos homens (Ef. 2.5,8,9; Mt. 18.11; IJo. 4.10).

VI – DA JUSTIFICAÇÃO – Cremos que a grande bênção do Evangelho, que Cristo assegura aos que nEle crêem, é a Justificação; que esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em consideração de quaisquer obras justas que tenhamos feito. mas exclusivamente pela fé no sangue do Redentor que, em virtude dessa fé, a a perfeita justiça de Cristo é livremente imputada por Deus que ela nos leva ao estado da mais abençoada paz e favor com Deus e nos assegura todas as outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade (Jo 1.16; Ef. 3.8; Is 53.11,12).

VII – DA GRATUIDADE DA SALVAÇÃO – Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a todos por meio do evangelho; que é dever imediato de todos aceitá-las com fé obediente, cordial e penitente, e que nada impede a salvação, ainda mesmo do maior pecador da terra, senão sua perversidade inerente à voluntária rejeição do Evangelho, a qual agrava a sua condenação (Is. 55.1; Ap 22.17; Lc. 14.17).

VIII – DA GRAÇA DA REGENERAÇÃO – Cremos que os pecadores para serem salvos precisam ser regenerados, istó é, nascer de novo; que a regeneração consiste na outorga de uma santa disposição à mente, e que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um modo que transcende a nossa compreensão, em conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-nos nossa obediência voluntária ao Evangelho; que a evidência da regeneração transparece nos frutos santos do arrependimento e da fé e em novidade de vida (Jo. 3.3; Gl 5.16).

IX – DO ARREPENDIMENTO E DA FÉ – Cremos que o arrependimento e a fé  são deveres sagrados e também graças inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que, sendo por essas graças convencidos profundamente de nossa culpa, perigo e incapacidade, bem como do caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus com sincera contrição, confissão e súplica por misericórdia, recebendo ao mesmo tempo de coração o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando somente nEle como o único e auto-suficiente Salvador (Mc 1.15; Rm 10.12-13; Sl 51).

X – DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS – Cremos que a Eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele gratuitamente regenera, santifica e salva pecadores; que esse propósito, sendo perfeitamente consentâneo com o livre arbítrio do homem, compreende todos os meios que concorrem para esse fim. Que é gloriosa manifestação da soberana vontade de Deus que é infinitamente livre, sábia, santa e imutável; que exclui inteiramente a jactância e promove a humildade, o amor, a oração, o louvor, a confiança em Deus, bem como a imitação ativa de sua livre misericórdia; que encoraja o uso dos meios de santificação no grau mais elevado e pode ser verificada por seus efeitos em todos aqueles que realmente crêem no Evangelho; que o fundamento de segurança cristã e que o verificá-la, a respeito de nós mesmos, exige e merece a nossa maior diligência (II Tm. 1.8, 9; I Pe 1.1,2; Ex. 33. 18, 19).

XI – DA SANTIFICAÇÃO – Cremos que a santificação é o processo pelo qual, de acordo com a vontade de Deus, somos feitos participantes de Sua santidade; que é uma obra progressiva que se inicia na regeneração; que é continuada nos corações dos crentes pela presença do Espírito Santo, o confirmador e confortador, no uso contínuo dos meios indicados, especialmente a Palavra de Deus, o exame próprio, a renúncia, a vigilância e a oração (I Ts. 4.3; 5.23; II Co. 71; 13.9).

XII – A PERSEVERANÇA DOS SANTOS – Cremos que só são crentes verdadeiros aqueles que perseveram até o fim; que a sua ligação perseverante com Cristo é o grande sinal que os distingue dos que professam superficialmente; que uma Providência especial vela pelo seu bem-estar  e que são guardados pelo poder de Deus mediante a fé para a salvação (J8.31; I Pe. 1.5).

XIII – DA HARMONIA ENTRE A LEI E O EVANGELHO – Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral; que é santa, justa e boa, e que a incapacidade atribuída pelas Escrituras ao homem decaído para cumprir os seus preceitos, deriva inteiramente do amor que ele tem pelo pecado; que um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios da graça relacionados com o estabelecimento da igreja visível é o de libertar os homens do pecado e restaurá-los, através de um Mediador, à obediência sincera à santa Lei (Rm 3.31; Sl 19.7; ICo 12.28).

XIV – DA IGREJA EVANGÉLICA – Cremos que uma igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados, que se associam por um pacto na fé e comunhão do evangelho; que observam as ordenanças de Cristo e são governados por Suas Leis; que usam os dons, direitos e privilégios a eles concedidos pela Palavra; que seus únicos oficiais, segundo as Escrituras, são os bispos ou pastores e os diáconos, cujas qualificações, direitos e deveres estão definidos nas Epístolas a Timóteo e a Tito (Mt 18.17; I Tm 3; Tt 1).

XV – DO SÁBADO CRISTÃO – Cremos que o primeiro dia da semana é o Dia do Senhor ou sábado cristão e que deve ser consagrado a propósitos religiosos, com abstenção de todo trabalho secular e recreações mundanas e pela observância piedosa de todos os meios de graça, quer privados quer públicos, e também pela preparação para aquele repouso que resta para o povo de Deus (At. 20. 7; Gn 2.3; Gn. 46. 2-8).

XVI – DO GOVERNO CIVIL – Cremos que o governo civil é de ordenação divina para os interesses e a boa ordem da sociedade humana, e que os magistrados devem ser objeto de nossas orações, bem como devem ser conscientemente honrados e obedecidos, exceto, exclusivamente, nas coisas que se opõem à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único Senhor da consciência e o Príncipe dos reis da terra (Rm 13. 1-7; Dn 3. 15-18; 6. 7-10).

XVII – DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS – Cremos que há uma diferença radical e essencial entre os justos e os ímpios; que somente aqueles que pela fé são justificados em o nome do Senhor Jesus e santificados pelo Espírito de nosso Deus são verdadeiramente justos à face de Deus, enquanto que todos aqueles que continuam na impenitência e na incredulidade são ímpios aos Seus olhos e se encontram sob a maldição; que essa dintinção permanece entre os homens, quer na morte, quer após a morte (Mt 7. 13, 14; Lc. 16. 25).

XVIII – DO MUNDO VINDOUROCremos que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa final; que ocorrerá então uma solene separação; que os ímpios serão entregues à punição sem fim e os justos à bem aventurança para sempre; e que esse julgamento, baseado nos princípios da justiça, determinará o estado final dos homens no céu ou no inferno (I Pe. 4.7; I Co. 7:29, 31; Hb 1.10-12).

 

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