Amando Nossos Inimigos

Série Discipulado - O Sermão do Monte - Lição 13
Publicado em 01/11/2021

“...nunca se vinguem de ninguém; pelo contrário deixem que seja Deus quem dê o castigo...” (Rm12.19 - NTLH)


Perguntas para interação:
- Como nos sentimos ao saber que Cristo morreu por pessoas injustas como nós?
- Como nos sentimos quando alguém age injustamente contra nós?


            Ao fazermos nossa reflexão de vida percebemos de onde saímos e provavelmente alguns de nós diriam que não estariam vivos se não tivessem sido resgatados pelo evangelho de Cristo. Se alguém fizesse algo parecido com o que Jesus fez e estivesse aqui na terra, qual sentimento teríamos com relação a esta pessoa? Sempre nos sentimos presos a obrigação de sermos gratos a quem nos ajudou na esperança de retribuirmos o bem que nos foi realizado. Veja que o próprio apóstolo Paulo exortou a igreja de Roma para que sacrificassem suas vidas como oferta de amor a Deus pelo sacrifício vivo de Jesus por todos – (Rm 12.1).

            Tomando o exemplo de Paulo, duas coisas marcaram profundamente sua vida. Primeiro, a justiça própria do fariseu Saulo foi confrontada no dia em que assistiu e consentiu na morte de Estevão, pois viu a justiça divina na vida de alguém que morreu perdoando seus algozes. A segunda coisa foi o encontro com Deus na estrada de Damasco que o fez descer do seu orgulho, da sua justiça própria e tirou sua visão; depois da sua conversão, ele tinha uma visão correta da justiça de Deus e sabia perfeitamente o que o ensino de Jesus queria dizer com “amar aqueles que nos perseguem” (Mt 5.44).

            Paulo teve razões suficientes para desistir, mas em vez disso, fez como o Senhor do Reino: ofereceu a sua vida por outros. O cristão é uma pessoa de paz e deve sempre lutar pelas relações pacíficas no mundo. Esta é uma das obrigações sociais básicas do amor incondicional: Utilizar nossa vida como sacrifício vivo e santo para manter a paz com todos, cristãos ou não (Rm 12.18). Para isso, devemos ir até onde for necessário. Diante do conflito, devemos manter um espírito de perdão, deixando a cargo de Deus a questão da vingança. Provocações ou retaliações jamais devem partir de nós, pois a postura de justiça própria significa que assumimos o trono de Deus; é um caminho totalmente oposto à cruz; nada poderá justificar a vingança em um coração cristão (Rm 12.19; Mt 5.38-42). 

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