Série Discipulado - O Sermão do Monte - Lição 4
Publicado em 29/08/2021
“Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo; e, nesse tempo, jejuarão” (Mc 2.18-20)
Você já precisou fazer um jejum alguma vez? Como foi? Qual era o propósito?
O que é o Jejum? Jejum é ficar sem comer. Se feito regulamente traz benefícios ao corpo. Durante o jejum, entramos em um estado de abstinência alimentar. Nosso físico, vontade e natureza pecaminosa ficam em estado de humilhação. A carne fica em estado de sujeição, nossa justiça própria baixa a guarda e ficamos mais sensíveis a direção do Espírito.
É expectativa de Deus que jejuemos? Para entendermos o jejum devemos levar em conta o peso e a importância do ensino de Jesus (Mt 28.20). Sim, Jesus ensinou que depois da sua partida, os discípulos deveriam jejuar (Mc 2.18-21). É importante salientar que o próprio Jesus jejuou.
Por que jejuar? Jejuar não nos faz super espirituais. Ao contrário, é para aqueles que se acham ”vasos de barro quebráveis”. O jejum é para Deus que nos vê em secreto. O jejum faz parte do sofrimento, não é ascetismo religioso ou pagamento de promessa; ou propósito para alcançar um benefício. O principal sentimento que deve nos levar a jejuar é a compaixão (Is 58. 1-11). O jejum tem a capacidade de destruir nossa principal limitação que é a incredulidade e nos fazer vulneráveis (Mt 17.21).
Jejum hoje não é uma ordenança, uma obrigatoriedade, mas era prática ordenada no Velho Testamento, no dia da expiação e nos momentos de crise. Há pessoas que não podem fazer jejum por diversos motivos, mas nem por isso são menos importantes, pois possuem o Espírito residindo nelas.
Aqueles que jejuam, vão a lugares que outros não vão (Mt 4.1). Nem todos tem condições de jejuar. Deus sabe de todas as nossas limitações e não vai nos dar uma carga que não possamos carregar. Se você nunca jejuou e pode fazer isso, experiencie essa disciplina espiritual.