Quando vemos a história de Israel, podemos identificar de forma figurada todo o processo de nossa salvação e caminhada de fé. Josué foi um líder levantado por Deus e é uma figura do papel do Espírito Santo nos conduzindo na tarefa de implantar os valores do reino de Deus libertando a terra (nosso ser) de todo o domínio do pecado (povos cananeus). Após a morte de Josué, não houve perseverança e o povo se contaminou com o pecado. Deus permitiu que inimigos os oprimissem até que se arrependiam e clamavam. Assim o Senhor levantava os juízes, que nos remetem aos padrões de sabedora e fidelidade ao Senhor através da observância das leis do reino de Deus a serem implantados nesta "terra" (nós).
No capítulo 4 do livro de Juízes, surge a profetiza Débora, quando o rei cananeu Jabim está oprimindo o povo de Deus, mas o enfrentamento se dá pessoalmente com o comandante do seu exército Sísera, que é uma figura de orgulho e presunção por conta de seus carros de guerra poderosos. Entretanto, pela insegurança de Baraque, comandante de Israel, Deus entregou Sísera nas mãos de uma simples camponesa, dona de casa chamada Jael.
Em Juízes 5:24, no cântico de Débora, vemos Deus honrando esta mulher que é uma figura da simplicidade e humildade por sua postura de piedade e compromisso quando não hesitou em aplicar a justiça de Deus contra o inimigo. Jael, uma mulher do lar virtuosa (Pv 14:1), "empoderada" na sua missão, feminina (não feminista) é chamada de bendita pois sua ação nos leva a considerar os seguintes pontos onde vemos:
Com esta palavra que possamos compreender através do exemplo de Jael o nosso papel na luta contra este terrível inimigo chamado orgulho que é o "primogênito" dos pecados cujo paí é Satanás e que o Senhor nos conduza em uma vida de simplicidade e humildade, virtudes que encontramos no nosso Senhor Jesus que disse: "...aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas." (Mt 11:29)
Pr. Jônatas